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Gestalt em Dashboards – Unidade

O princípio de unidade é o que buscamos em um Dashboard. Ele somente será bem feito se conseguirmos percebê-lo como um todo.

Para conseguir isto, precisaremos usar corretamente os demais princípios da Gestalt.

É como se a unidade fosse o ‘controle de qualidade’ de nosso Dashboards: ele sendo visto assim, fizemos tudo corretamente.

Vejam alguns exemplos de supostos ‘dashboards’ que tirei da internet (mais incrível é que tem gente que vende curso de Excel como se fosse de Dashboard para ENSINAR a fazer isto!):

 

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(no fundo, são TRASHBOARDS)

Ao usarmos os princípios, passamos o foco à informação como um todo, e vemos o Dashboard como uma coisa única:

 

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No caso, usamos os princípios:

  • Proximidade (as tabelas alinhadas na vertical duas a duas), o bloco de gráficos, a tabela das esquerda com as sparklines e semáforos.
  • Similaridade (cor dos títulos, cor dos gráficos)
  • Continuidade (título) (ainda veremos este)
  • Fechamento (o não uso dele)

Isto porque o Dashboard de baixo foi feito com o foco em INFORMAR, e não em ENTRETER.

O grade mal dos chamados Dashboards (e obviamente daqueles muitos que vendem cursos com este nome) é que o foco está em ENTRETER.

A forma (corzinhas, etc) se sobrepões à função (afinal qual o objetivo do Dashboard).

Mas isto é uma discussão para depois.

Quando criamos o 1º curso sobre Dashboard, em 2006, sempre nos preocupamos em ensinar a fazer um Dashboard de verdade. Nosso foco é ensinar o profissional a fazer um DASHBOARD usando conceitos de infovis (Gestalt em Dashboards incluída, dentre outros conceitos).

Lamento que muitos (todos?) os que copiaram nosso curso estejam mais preocupados com o ganho comercial, criando nos alunos a expectativa de que sairão de seus cursos sabendo fazer Dashboards, o que, de fato, não acontece.

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